Um espetáculo de luz, arte, cena, equilíbrio, ideias, ação.
Da companhia Canadense, o circo está no RS pela terceira
vez, depois de já ter apresentado Alegria (2008) e Quidam (2010). Dirigido por
Dominic Champagne em 2012 o encantado Varekai, palavra que na linguagem cigana
significa “EM QUALQUER LUGAR”.
O Cirque du Soleil hoje é uma multinacional, são mais de
3.500 empregados em cerca de 40 países com 15 produções apresentadas
simultaneamente e lucro anual estimado em U$ 600 milhões.
Para contar a história de uma figura inspirada no mito de
Ícaro que cai em um vulcão no meio de uma floresta habitada por criaturas que
lembram répteis e pássaros, o Cirque du Soleil mobiliza uma verdadeira cidade e
desloca suas 1.000 toneladas de equipamento em 65 caminhões.
São necessários 8 dias de montagens para erguer as 13
tendas, sendo que a tenda principal tem capacidade para 2.536 pessoas onde o
show é apresentado.
A equipe tem 125 pessoas, sendo 57 performers, reunindo
pessoas de 26 países.
É um espetáculo em homenagem a todos que enfrentam seus
caminhos com infinita paixão.
A beleza do figurino da japonesa EIKO ISHIOKA é um dos
destaques do show.
A figurinista criou peças coloridas e com enchimentos para
as malhas de lycra que remetem ao visual de répteis e aves sem interferir na
maleabilidade e no conforto dos atletas. Em cena são cerca de 300 figurinos,
mas o total de peças, incluindo reposições chega a 1.500, feitas manualmente
pelos artesãos da companhia e mantidas durante a turnê por uma equipe de 6
pessoas.
Com sede em Montreal, o Cirque du Soleil possui um
laboratório criativo de alto nível e canaliza a energia criativa para
reinventar-se constantemente.